Atualmente, a medicina diagnóstica, assim como diversas outras áreas têm se beneficiado com os avanços da tecnologia. Neste contexto, hoje é possível realizar diversos exames para detectar e diagnosticar uma infinidade de doenças, bem como, promover um tratamento precoce benéfico e eficaz para o paciente. Como por exemplo, o caso do exame de densitometria óssea. Mas, você sabe para que serve o exame de densitometria óssea?
Bem, para esclarecer esta e outras dúvidas, criamos o artigo de hoje. Portanto, no decorrer deste artigo vamos abordar informações importantes como por exemplo: o que é, para que serve, como é feito, qual a sua importância e muito mais. Ou seja, tudo o que você precisa saber a respeito do exame e seus resultados. Então, bora conferir o artigo de hoje, que ele está imperdível!
O que é Densitometria Óssea?
Em primeiro lugar, para sabermos o que é o exame de densitometria óssea, é preciso contextualizarmos o que é de fato densitometria óssea. Confuso? Calma que nós vamos te explicar!
Bom, resumidamente, densitometria óssea nada mais é do que uma medida que analisa a quantidade de massa óssea, permitindo diagnosticar doenças como a osteoporose e avaliar o risco de possíveis fraturas.
Basicamente, o equipamento de densitometria óssea é uma forma aprimorada de tecnologia de Raio-X utilizada para medir a densidade mineral óssea (DMO). Para isso, o equipamento utiliza uma pequena dose de radiação ionizante para produzir imagens do interior do corpo, a fim de medir a perda óssea.
Vale ressaltar que o método é simples, rápido e não invasivo. Sendo também considerado como a forma mais precisa de diagnosticar a osteoporose e problemas relacionados à saúde dos ossos. Logo, equipamentos de densitometria óssea disponíveis para venda são comumente usados para a identificação e diagnosticar doenças nos ossos logo nos primeiros estágios, bem como o desenvolvimento de fraturas e fissuras.
E o que é o Exame de Densitometria Óssea?
Por sua vez, o exame de densitometria óssea mede a Densidade Mineral Óssea (DMO) e a compara com a população normal de pessoas da mesma idade, peso e sexo. O exame nada mais é do que um procedimento de imagem de Raio-X aprimorado usado para medir problemas ósseos com uma quantidade extremamente pequena de radiação. A absortometria de Raio-x de dupla energia (DXA ou DEXA) é o padrão estabelecido para esses testes, que medem além do nível de cálcio, outros minerais presentes no osso.
Para que serve o Exame de Densitometria Óssea e quem deve fazer?
Agora que já sabemos qual é o conceito e o que é o exame de densitometria óssea, vamos entender para que serve o exame. De maneira geral, o exame serve para identificar lesões ósseas ou o risco de doenças que causam perda óssea.
As causas comuns de se realizar o teste estão nas pessoas com maior chance de fraturar os ossos. Neste contexto, as fraturas podem causar problemas mais sérios, incluindo mais tempo de recuperação, maior dor e até invalidez. Dito isso, pessoas que se encaixam nas condições a seguir devem considerar fazer um teste de densitometria mineral óssea:
- Aqueles que tiveram uma fratura após uma pequena queda ou lesão.
- Pessoas que tiveram diminuição da altura após fratura de uma vértebra posterior (osso).
- Pessoas com condições que aumentam o risco de desenvolver osteoporose, como artrite reumatóide, doenças da tireoide, doenças renais e hepáticas de longa duração e doença celíaca (uma condição que envolve o sistema imunológico que torna alguém incapaz de digerir o glúten).
- Mulheres que passaram pela menopausa. Uma vez que a menopausa causa uma diminuição no hormônio estrogênio, o que faz com que o tecido ósseo se recupere mais lentamente.
- Pessoas que tomaram comprimidos de esteróides por pelo menos três meses.
- Pessoas que fumam e/ou bebem com frequência. Segundo os especialistas, tanto o alto consumo de álcool como de tabaco, evitam que o corpo absorva o cálcio necessário para manter os ossos fortes e saudáveis.
- Pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) inferior a 19, considerado muito abaixo do peso.
- Pessoas com parentes que já quebraram o quadril.
- Pessoas com histórico familiar que já foram diagnosticadas com alguma doença nos ossos.
Como é feito o Exame de Densitometria Óssea
Como dito anteriormente, este exame não é invasivo e requer apenas que o paciente seja posicionado deitado em uma mesa acolchoada enquanto mede a densidade da coluna e do quadril. A varredura em si, costuma durar de 10 a 30 minutos ao todo. Para realizar o exame, não é preciso jejum. Entretanto, o paciente não deve tomar suplementos de cálcio ao menos 24 horas antes do teste. Normalmente, o resultado fica pronto entre 3 e 5 dias úteis.
Vale destacar que, é interessante saber entender ao menos o básico sobre os resultados. Neste contexto, uma pontuação T entre -1 e -2,5 indica o início da perda óssea (osteopenia). Já o score abaixo de -2,5 indica osteoporose.
É importante frisar, que os profissionais de saúde não costumam usar scores Z para diagnosticar a osteoporose em mulheres pós-menopáusicas e homens com 50 anos ou mais. Isso ocorre, principalmente porque, entre os adultos mais velhos, a baixa densidade mineral óssea é comum. Portanto, os scores Z podem gerar resultados nada confiáveis.
Qual a Importância de Realizar o Exame?
Como vimos no decorrer deste artigo, o exame é realizado para que os problemas já mencionados acima possam ser tratados o mais rápido possível. Nesse sentido, é importante frisar que o tratamento precoce ajuda a prevenir fraturas ósseas e evitar a evolução de problemas já existentes. Além do mais, as consequências de ossos quebrados em relação à osteoporose costumam ser bem graves, principalmente em pessoas com mais idade.
Dessa forma, o quanto antes a osteoporose puder ser diagnosticada, mais cedo o tratamento poderá ser iniciado para ajudar a melhorar a condição e/ou evitar que ela piore. Além do teste de densitometria óssea, seu médico ortopedista pode recomendar também outros tipos de testes, como exames de sangue para detectar a presença de doenças renais, avaliar a função da glândula paratireoide, avaliar os efeitos de terapia com cortisona e/ou avaliar os níveis de minerais no corpo relacionados à resistência óssea, como o cálcio.
Dito isso, com o exame em mãos, através das informações o médico é capaz de avaliar a condição óssea, risco de fratura e determinar os tratamentos necessários. Desta forma, se você já está em tratamento ou terapia para osteoporose ou osteopenia, exames de densitometria óssea podem ser realizados periodicamente para rastrear alterações em sua densidade óssea.
Por que é importante realizar o Exame de Densitometria Óssea em uma Clínica Especializada?
Assim como todos os pontos aqui já destacados, é importante frisar que o exame de densitometria óssea é um dos exames mais eficientes da medicina diagnóstica. Quando identificado fatores de risco, o exame é recomendado anualmente ou em menor período. Dito isso, é essencial que você estabeleça uma relação de confiança com o seu médico.
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