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O que é acompanhamento gestacional? Conheça a importância!

O acompanhamento gestacional representa um papel fundamental no processo de desenvolvimento do feto durante a gestação. Saiba mais sobre o assunto e sua importânci
acompanhamento gestacional

Muito provavelmente, se você está, esteve ou conhece alguém que esteja grávida, o termo acompanhamento gestacional ou pré-natal não lhe é estranho.

Basicamente, o acompanhamento gestacional representa um papel fundamental no processo de desenvolvimento da gestação.

Ainda que muito popular, o acompanhamento gestacional ainda levanta inúmeras dúvidas, como por exemplo: quais são os exames realizados, quais as vantagens, a importância do acompanhamento e assim por diante.

Considerando isso, criamos o artigo de hoje. Assim, ao final deste texto, você entenderá exatamente qual é o conceito do termo, como funciona o acompanhamento gestacional, para que serve e muito mais. Vamos conferir?

O que é acompanhamento gestacional?

Em resumo, o acompanhamento gestacional ou pré-natal como é popularmente conhecido, trata-se do acompanhamento que a mulher faz com o ginecologista e obstetra, a partir do momento em que se descobre uma gestação.

Neste contexto, o acompanhamento regular da gravidez permite a detecção precoce de problemas de saúde que podem surgir durante a gravidez.

O que por conseguinte, permite o seu tratamento, aumentando assim, as hipóteses de uma gravidez normal e do nascimento de um bebê saudável.

Consultas frequentes para avaliar parâmetros como: peso, pressão arterial, medida da altura do útero e análise da ultrassonografia, fazem parte do processo de acompanhamento.

Vale destacar que a quantidade e frequência de consultas são estabelecidas pelo médico responsável pelo acompanhamento. Isso porque, em casos de gestações de alto risco, a quantidade de consultas em comparação a uma gestação normal são maiores, o intervalo entre uma consulta e outra também é menor.

Para que serve o acompanhamento gestacional?

De maneira geral, o acompanhamento gestacional é uma parte importante de uma gravidez saudável. Afinal de contas, através dele é possível avaliar a saúde do bebê e possíveis problemas que se possa ter e atuar de forma preventiva.

Em poucas palavras, o acompanhamento gestacional também serve para:

  • Fornecer orientações sobre os hábitos de vida e higiene pré-natal;
  • Orientar acerca da dieta mais apropriada;
  • Orientar sobre o uso de medicações que podem ou não ser ingeridas (algumas podem prejudicar o desenvolvimento do feto);
  • Tratar de doenças existentes que possam intervir no desenvolvimento gestacional (trombofilia, diabetes, hiper ou hipotireoidismo);
  • Tratar de manifestações físicas e/ou mentais relatadas pela gestante;
  • Diagnosticar precocemente e estipular medidas de prevenção e tratamento através da análise de exames laboratoriais e de imagens;
  • Orientar psicologicamente a gestante quanto ao que lhe espera durante a maternidade.

Além disso, o médico também verificará a pressão arterial, os exames de sangue, medirá o peso e altura e calculará seu índice de massa corporal para determinar o ganho de peso recomendado para uma gravidez saudável.

O médico também poderá perguntar sobre:

  • O ciclo menstrual, histórico ginecológico, abortos e quaisquer gestações anteriores
  • Histórico médico pessoal e familiar
  • Exposição a substâncias potencialmente tóxicas
  • Uso de medicamentos, incluindo medicamentos prescritos e de venda livre ou suplementos
  • Estilo de vida, incluindo o uso de tabaco, álcool e cafeína

Quais são os exames realizados durante o acompanhamento gestacional?

Atualmente, é possível detectar diversas doenças que podem atrapalhar o bom desenvolvimento fetal ou ocasionar um parto prematuro. Bem como, determinar possíveis anomalias no feto e no desenvolvimento gestacional.

Para isso, durante o acompanhamento gestacional, uma série de exames são solicitados. Estes exames, normalmente, são divididos em três fases sendo: exames gestacionais do primeiro trimestre; exames gestacionais do segundo trimestre e exames gestacionais do terceiro trimestre.

Em cada um dos trimestres gestacionais, há uma série de exames que devem ser realizados dentro do período certo e com objetivos bem específicos. Confira a seguir quais são:

Primeiro trimestre

Durante o primeiro trimestre de gestação, o médico pode solicitar exames como: hemograma completo, tipagem sanguínea, ultrassom, pesquisa de sífilis, toxoplasmose, HIV, urina e papanicolau.

Além destes, também podem ser solicitados exames com o intuito de identificar alterações comuns do primeiro trimestre de gestação, como por exemplo:

  • Fator rH
  • Sorologia para rubéola
  • Citomegalovírus
  • Hormônios tireoideanos
  • Glicemia de jejum
  • Exame de fezes
  • Variantes de hemoglobina
  • Ultrassom morfológico (para datar gestação e detectar possíveis alterações e anomalias cromossômicas)
  • Ultrassom com dopplerfluxometria (para identificar alterações que indiquem o risco do desenvolvimento da pré-eclâmpsia, através do fluxo das artérias uterinas)
  • Entre outros que o médico responsável julgar necessários.

Segundo trimestre

Enquanto no primeiro trimestre de gestação os exames realizados possuem como objetivo acompanhar a saúde da mãe, os exames do segundo trimestre possuem como foco o desenvolvimento fetal.

Deste modo, no segundo trimestre gestacional, vários exames ou testes pré-natais, como testes genéticos e exames de sangue podem ser oferecidos para rastrear condições genéticas ou cromossômicas, como espinha bífida ou síndrome de Down.

Além dos exames comuns recomendados em todos os trimestres, no segundo trimestre, os exames a seguir não podem faltar:

  • Ultrassonografia morfológica: avalia detalhadamente as estruturas fetais permitindo visualizar o desenvolvimento dos órgãos e a formação do bebê, bem como determinar malformações e anomalias;
  • Fibronectina fetal: pouco conhecido, este exame consiste em observar lesões na matriz extracelular do feto, que podem ocasionar um parto prematuro;
  • Ecocardiograma fetal: indicado para detectar malformações cardíacas do feto, possibilitando um parto adequado e a elaboração de estratégias de tratamento posteriores;
  • Tolerância glicêmica: frequentemente indicado para diagnosticar ou confirmar o diagnóstico de diabetes gestacional.

Terceiro trimestre

Já no terceiro trimestre, é muito comum que sejam solicitados novamente exames como:

  • Hemograma completo;
  • Urina;
  • Ultrassom;
  • Pesquisa de sífilis, rubéola e HIV

Também são requisitados exames como:

  • Cultura de secreções vaginais: para identificar infecções que podem contaminar o bebê durante o nascimento, colocando-o em uma situação de risco;
  • Ultrassom obstétrico: para verificar o volume de líquido amniótico, como está a placenta e o crescimento do bebê;
  • Ultrassom com doppler: também conhecido como ultrassonografia com estudo dopplerfluxométrico, este exame consiste em avaliar a circulação materna-fetal, podendo detectar com antecedência o sofrimento fetal agudo ou crônico;
  • Pesquisa de estreptococos do grupo B: também realizado através da secreção vaginal, o exame consiste em detectar a presença de bactérias que podem ser transmitidas para o bebê com a ruptura da bolsa ou durante o parto. É importante destacar que essas bactérias podem causar infecções no bebê levando a um estado crítico de saúde ou até a óbito.

Vantagens do acompanhamento gestacional

Como vimos até aqui, os cuidados de saúde necessários quando se está grávida é uma parte importante de uma gravidez saudável.

Desta forma, visitas pré-natais regulares durante a gravidez podem ajudar a detectar possíveis problemas precocemente e reduzir o risco de complicações.

Logo, o acompanhamento gestacional quando bem estruturado pode promover benefícios como:

  • Diagnósticos precoce de anomalias ou patologias da mãe e/ou do bebê;
  • Redução de partos prematuros;
  • Redução de cesarianas desnecessárias;
  • Redução do nascimento de crianças de baixo peso ao nascer por conta de alguma intercorrência durante a gestação;
  • Redução de complicações de hipertensão arterial na gestação;
  • Redução da transmissão vertical de patologias como HIV, sífilis e hepatites;
  • Redução da transmissão de bactérias prejudiciais ao bebê durante o parto;
  • Melhor acompanhamento da mãe e do bebê;
  • Acompanhamento fetal específico;
  • Diminuição de problemas gestacionais.

A importância do acompanhamento durante a gravidez

Considerando todos os aspectos aqui levantados, agendar consultas pré-natais regulares pode ajudar tanto a mãe quanto o médico a identificar e prevenir riscos e complicações durante a gravidez.

Deste modo, iniciar o acompanhamento gestacional o mais cedo possível é um dos passos mais importantes a serem tomados por uma gestante. O que sem dúvidas, poderá garantir o nascimento de um bebê mais saudável possível.

Além disso, possuir profissionais especialistas ao lado, bem como instituições confiáveis para realizar os exames, pode mudar totalmente o destino do bebê. Afinal de contas, ele será cuidado da melhor forma, para que venha ao mundo com muita saúde!

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