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Exames Obstétricos: Quais os Exames a serem feitos Durante a Gravidez?

Você sabe quais exames fazem parte dos exames que acompanham o pré-natal? Pensando nisso, reunimos no artigo de hoje os principais exames a serem feitos durante a gravidez. Assim, você ficará por dentro de todas as informações relacionadas a cada um dos exames obstétricos. Bora conferir?
Quais os exames a serem feitos durante a gravidez

Muito provavelmente, se você está gestante já deve ter recebido de seu médico uma lista com diversos exames obstétricos que deverão ser realizados durante a gravidez. Bem como, demais exames laboratoriais de rotina essenciais para um bom acompanhamento. No geral, estes exames podem ajudar seu médico a detectar possíveis problemas tanto com a saúde da mãe, quanto com a saúde do bebê.

Além disso, dependendo de seu histórico médico, familiar, étnico ou até mesmo de testes anteriores, mais testes e exames podem ser solicitados. Neste contexto, existem basicamente duas categorias de exames: os exames de triagem e os exames de diagnósticos. Alguns deles inclusive, podem ser solicitados mais de uma vez, enquanto outros uma única avaliação é suficiente.

Deste modo, você sabe quais exames fazem parte dos exames que acompanham o pré-natal? Pensando nisso, reunimos no artigo de hoje os principais exames a serem feitos durante a gravidez. Assim, você ficará por dentro de todas as informações relacionadas a cada um dos exames obstétricos. Bora conferir?

Principais Exames pedidos durante a Gravidez

No geral, alguns dos testes de diagnóstico pré-natal como ultrassonografia, Urina tipo I, hemograma e tipagem sanguínea costumam fazer parte da rotina do cuidado das grávidas. A seguir, saiba mais sobre cada um dos exames comumente realizados durante a gestação:

Exames de Acompanhamento Pré-Natal

Dentre os exames mais comuns está a Análise de urina tipo I. Em resumo, o teste verifica os níveis de açúcar e proteína. Embora a presença de açúcar na urina seja normal na gravidez, níveis elevados podem ser um sinal de diabetes. Por sua vez, a proteína na urina pode ser um sinal de infecção do trato urinário ou doença renal. Já quando no final da gravidez, pode ser um sinal de pressão alta. Se esses problemas ocorrerem, eles podem ser tratados precocemente.

Assim como a Urina Tipo I, o Hemograma também faz parte dos exames obstétricos de acompanhamento pré-natal. Normalmente, o exame analisa as reações do corpo ou se possuem infecções e doenças que alteram os glóbulos que atuam na defesa do organismo. Já o exame de fator Rh, identifica o tipo de sangue que pode ser A, B, AB ou O. Podendo possuir o Rh positivo ou Rh negativo. Neste contexto, o exame identifica se o sangue possui ou não o antígeno Rh. Se não tiver, é Rh negativo e se tiver o antígeno, é Rh positivo.

Essa análise é feita, pois, podem surgir problemas quando o sangue do bebê contém o antígeno Rh e o da mãe não. Basicamente, o corpo da mãe pode produzir anticorpos que atacam o sangue do bebê, o que consequentemente pode causar anemia. Logo, a condição requer cuidados especiais durante a gravidez. Se necessário, pode-se administrar medicamentos para impedir que o corpo da mãe produza tais anticorpos.

Ultrassonografia de 1° Trimestre Gestacional

Os exames de triagem do primeiro trimestre gestacional além de incluir exames de sangue, também incluem o exame de ultrassom. Essa triagem pode ser feita como um único exame combinado ou como parte de um processo passo a passo. Algumas mulheres podem não precisar de mais testes, enquanto outras precisam de exames obstétricos mais frequentes. Normalmente, a triagem do primeiro trimestre é feita entre 11 e 14 semanas de gravidez para detectar o risco de síndrome de Down e trissomia 18.

Ultrassonografia de 2° e 3° Trimestres Gestacionais

Por sua vez, no segundo trimestre, um teste denominado “triagem de múltiplos marcadores” é oferecido para a triagem de síndrome de Down, trissomia do cromossomo 18 e defeitos do tubo neural.

Já no terceiro trimestre o principal objetivo é investigar a presença de malformações do feto, reavaliar órgãos e sistemas que já foram observados no ultrassom do segundo trimestre. Porém, dando ênfase na avaliação do desenvolvimento musculoesquelético, cardíaco e da face fetal.

Ultrassonografia com Dopplervelocimetria

Entre os exames obstétricos também figura a ultrassonografia com dopplervelocimetria. Em resumo, este tipo de ultrassom utiliza ondas sonoras para medir o fluxo sanguíneo através de um vaso sanguíneo. As formas de onda do fluxo sanguíneo são mostradas na tela do ultrassom. Logo, essa ultrassonografia pode ser usada para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias umbilicais, bem como, cérebro fetal, coração fetal e outros órgãos.

Ultrassonografia Morfológica

A ultrassonografia morfológica é um exame completo do feto, durante o qual são feitas várias medições e avaliações de todas as partes do corpo (órgãos, membros, coluna vertebral, etc.). No geral, este é um dos exames obstétricos mais importantes e dura em média cerca de dez minutos. Vale ressaltar que este exame normalmente é realizado por médicos especializados em medicina fetal em um hospital. Caso seja detectada alguma anomalia, o obstetra é informado imediatamente, permitindo a tomada de ações preventivas.

Perfil Biofísico Fetal

Por sua vez, o Perfil Biofísico Fetal é um método dinâmico de avaliação do bem-estar fetal. Normalmente, são observados cinco parâmetros, sendo: movimentos fetais e respiratórios, tônus fetal, reatividade da frequência cardíaca e volume do líquido amniótico. Este tipo de exame pode ser recomendado quando há uma suspeita de que o bebê não está recebendo oxigênio suficiente ou se os níveis de líquido amniótico no útero estiverem muito baixos.

Cardiotocografia

Em resumo, a cardiotocografia é um meio técnico de registrar os batimentos cardíacos fetais e as contrações uterinas durante a gravidez, geralmente no terceiro trimestre. Ele também pode ser usado para identificar sinais de sofrimento fetal. Logo, é um dos exames obstétricos mais indicados em casos de gravidez de alto risco ou na hora do trabalho de parto.

Exames Complementares

Vale ressaltar que, embora as ultrassonografias e os exames de sangue sejam os principais durante a gravidez, em alguns casos exames mais invasivos como a biópsia, amniocentese e coleta de sangue umbilical percutânea podem ser solicitados. Todavia, vale destacar que estes exames são feitos somente quando os casais têm um risco grande de ter um bebê com uma anomalia genética (como um defeito do tubo neural) ou uma anomalia cromossômica (principalmente, quando a mulher tem 35 anos ou mais).

Outro dos exames obstétricos que também podem ser recomendados é o teste de sangue para diabetes gestacional, que pode ser realizado entre 20 e 28 semanas de gestação. Caso o paciente já tenha tido diabetes em uma gravidez anterior ou que possua grandes chances de contrair essa condição, muito provavelmente este exame será indicado pelo médico o quanto antes.

Por fim, outro exame muito interessante é o teste estreptocócico do grupo B (GBS). Eles são uma espécie de bactéria que frequentemente vive no intestino, vagina e até ânus. Geralmente não causam problemas para você. Mas se a bactéria passar para o seu bebê durante o parto, pode causar infecções e complicações. Logo, também faz parte dos exames solicitados durante a gestação.

Para conferir todos os exames realizados aqui na Cedusp, clique aqui.

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