O tema colesterol sempre surge envolvido em muita dúvida e confusão. Isso se dá principalmente, por ele não ser algo que envolva apenas um conceito único, que o defina como algo bom ou ruim.
Basicamente, são vários os tipos de colesterol, sendo alguns deles bons para o funcionamento do organismo e outros, nem tanto. E é exatamente neste ponto, que surgem as divergências sobre o assunto.
Muito provavelmente, você já deve ter ouvido falar sobre o colesterol bom e ruim. Mas, você sabe o que isso significa?
Por se tratar de um tema bastante controverso, o colesterol é um tema frequente entre inúmeras matérias distribuídas ao longo da internet. Mesmo assim, são inúmeras as informações errôneas encontradas que são difundidas sem o menor cuidado por aí.
Pensando nisso, hoje iremos explicar mais sobre o que é o colesterol, bem como entendermos a sua importância para o nosso organismo, conhecer seus principais tipos, o que pode influenciá-lo, qual a diferença entre o colesterol bom e ruim e como mantê-lo equilibrado.
Assim, ao final deste conteúdo, você terá informações suficientes sobre o assunto. Portanto, acompanhe:
O que é o colesterol?
Colesterol, nada mais é do que o nome dado à uma gordura que todos temos e que ajuda no funcionamento normal do corpo. Geralmente, esta gordura é produzida em grande parte pelo próprio organismo, mas também pode ser adquirida através da alimentação.
Dito isso, o consumo de determinados alimentos pode tanto trazer benefícios como causar malefícios relacionados especificamente ao colesterol. Neste sentido, não poderíamos deixar de mencionar que a falta de controle do colesterol, pode aumentar consideravelmente o fator de risco de doenças cardiovasculares.
Aqui, é importante destacar que por ser um tipo de gordura, o colesterol, consequentemente não é solúvel no sangue. Isso significa que para ser transportado pela corrente sanguínea aos locais de destino, ele precisa ligar-se às lipoproteínas que podem ser de baixa ou alta densidade.
Considerando estes aspectos, a manutenção dos cuidados com o corpo deve envolver desde a alimentação até o estilo de vida, incluindo também a observação e o acompanhamento nas questões hereditárias.
Quais os tipos de colesterol
Apesar de muita gente acreditar que o colesterol é em geral o grande vilão, é importante deixarmos claro desde o início, que não é bem assim. Afinal, além de tratar de um lipídio necessário para o bom funcionamento do nosso corpo, não existe apenas um tipo de colesterol.
Há, por exemplo, o colesterol do tipo HDL e do tipo LDL, cujas funções são completamente diferentes. Enquanto um é considerado como bom e age fazendo uma limpeza nos vasos sanguíneos, o outro faz exatamente o oposto e, por conta disso, é considerado como o colesterol ruim.
Vamos entender a seguir um pouco mais sobre cada um deles:
HDL
Em resumo, o High Density Lipoprotein ou simplesmente HDL, nada mais é do que o colesterol que se ligou com as lipoproteínas de alta densidade. Considerado como o mocinho da história e frequentemente chamado de colesterol bom, é o HDL quem auxilia o corpo a eliminar o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos.
Desta forma, tem como função proteger as artérias e impedir que o colesterol ruim se acumule ou se prenda em suas paredes. Essa função é fundamental para diminuir os riscos das doenças cardiovasculares, uma vez que com os vasos sanguíneos limpos e sem barreiras, o sangue pode correr de forma tranquila por todo o corpo.
LDL
Por outro lado, o Low Density Lipoprotein, conhecido também por LDL, é o colesterol que se liga às lipoproteínas de baixa densidade. Ao contrário do HDL, o LDL não é muito bom, sendo considerado como o grão vilão para o nosso corpo.
Isso acontece pois, em grandes quantidades no sangue pode causar entupimentos das artérias que resultarão na formação de placas e de mediadores inflamatórios, o que consequentemente, aumentará significativamente o risco de problemas cardiovasculares.
Todavia, é importante frisar que isso é causado pelo excesso. Afinal, assim como o HDL, o LDL também tem uma tarefa significativa para o corpo que consiste em carregar o colesterol do fígado e intestino até as membranas celulares.
Portanto, para que o corpo funcione adequadamente sem grandes prejuízos, é preciso que ambos os níveis de colesterol estejam controlados.
O que pode causar o aumento dos índices de colesterol?
Apesar de muita gente acreditar que colesterol alto está ligado apenas a pessoas obesas ou com sobrepeso, a realidade e a ciência provam que este é apenas um dos fatores que fazem com que os problemas lipídicos se manifestem.
Há uma série de causas para esse tipo de problema e todas elas podem e devem ser resolvidas com ajustes teoricamente simples. Dentre as principais causas para os elevados índices de colesterol estão:
- Hereditariedade;
- Alcoolismo e tabagismo;
- Má alimentação;
- Alterações na tireoide;
- Diabetes;
- Insuficiência renal;
- Cirrose ou doenças no fígado.
Quais problemas podem surgir com o aumento do colesterol ruim?
Em resumo, quando o índice de LDL no sangue aumenta, eleva-se também a presença de gordura pelas artérias de todo o corpo, o que consequentemente é capaz de causar inúmeros prejuízos para a saúde. Dentre entres, pode-se citar:
- Aterosclerose (acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias);
- Infarto;
- Insuficiência cardíaca;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Pressão alta.
É importante destacar que o aumento do colesterol é silencioso, portanto, o acompanhamento médico regular e a realização de check ups periódicos mostram soluções ideais para acompanhar os níveis de colesterol, mantendo tudo sob controle.
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Veja como cuidar adequadamente dos níveis de colesterol
Basicamente, o controle dos níveis de colesterol, seja por meio de modificações na rotina, mudanças na alimentação ou utilização de medicamentos, deve acontecer sempre que indicado por um profissional médico ou equipe multidisciplinar.
Na maioria dos casos, as modificações de rotina já fazem uma enorme diferença, enquanto em outros apenas esta modificação não é suficiente. Para estes, pode ser necessária a inclusão de um tratamento medicamentoso, que pode ser inclusive recomendado até o fim da vida do paciente.
Vale destacar, que a prevenção é sempre o melhor caminho, mas lembre-se que, se já não houve como prevenir, seguir as orientações do profissional que acompanha a sua saúde é sempre o mais indicado. Afinal de contas, somente ele é capacitado para indicar a melhor abordagem terapêutica e garantir o seu bem-estar.
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