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Câncer de mama é hereditário? Entenda!

Neste artigo você vai conhecer mais sobre o câncer de mama. Quais são suas principais causas, e o mais importante, como se prevenir! Leia mais.

Muito provavelmente, se você tem 40 anos ou mais, ou ainda se conhece alguma mulher nesta faixa etária, já deve ter ouvido falar sobre a nova rotina de cuidados, que passam a envolver as famosas mamografias anuais. Estes cuidados são fundamentais para prevenir ou até mesmo detectar precocemente o câncer de mama. E bem, isso não é à toa.

Infelizmente, o câncer de mama possui uma alta taxa de mortalidade entre o público feminino. Para se ter uma ideia, em levantamentos recentes do INCA referente ao ano de 2020, a taxa de mortalidade por câncer de mama referente a população mundial foi de 11,84 óbitos a cada 100 mil mulheres.

Considerando estes dados e sabendo da gravidade da doença, é importante se manter sempre atenta a qualquer alteração que porventura, pode ser percebida nas mamas.

Atualmente, são inúmeras as campanhas que tratam sobre o tema e não é difícil encontrar informações a respeito. Entretanto, muitas ainda são as dúvidas sobre o assunto, como é o caso, por exemplo, se o câncer de mama é hereditário ou não.

Pensando nisso, criamos o artigo de hoje para desmistificar de vez o assunto e entender se realmente o fator genético pode ou não estar relacionado ao surgimento da doença. Mas, antes de chegarmos a este ponto, vamos entender um pouco mais sobre o assunto.

O que é o câncer de mama?

Em resumo, o câncer é uma doença que se caracteriza pela reprodução desordenada de células anormais. Estas células, por sua vez, se agrupam, formando assim um tumor (geralmente rígido, semelhante a um caroço), que consequentemente poderá tomar a mama e até mesmo invadir outros órgãos.

Entretanto, é importante destacar que o câncer de mama pode se manifestar de formas muito variadas. Neste contexto, ao mesmo tempo que em algumas mulheres apresenta um desenvolvimento mais lento, em outras pode ser muito veloz. Considerando isso, não é possível se basear no diagnóstico e histórico de outra pessoa para defini-lo como padrão para as demais.

Quanto ao diagnóstico, em muitas vezes o tumor pode ser percebido com o toque, conhecido como auto exame, que soará uma bandeira de alerta.

Vale frisar que embora o autoexame seja muito importante, ele não é tão preciso como os exames de imagem. Portanto, qualquer suspeita ou alteração perceptível deverá ser reportada a um especialista que solicitará os exames adequados para fornecer um diagnóstico definitivo.

Quais são as principais causas do câncer de mama?

Basicamente, o câncer de mama não tem uma causa única. Logo, ele pode ser resultado de uma série de fatores. Algumas causas já são velhas conhecidas da medicina, o que torna o câncer de mama mais fácil de monitorar para, assim, tentar prevenir ou identificar o mais cedo possível.

Este é o caso, por exemplo, do fator idade. Atualmente, sabe-se que as mulheres acima dos 50 anos possuem uma maior probabilidade de desenvolverem a doença. Por outro lado, as questões hormonais também podem estar diretamente ligadas ao aparecimento dos tumores.

Além dos fatores mencionados, algumas situações relacionadas ao corpo feminino também podem ser consideradas como de risco para o surgimento do câncer de mama, entre elas destacam-se:

  • Menarca antes dos 12 anos
  • Menopausa após os 55 anos
  • Primeira gravidez após os 30 anos
  • Não ter engravidado
  • Uso de anticoncepcional oral prolongado e reposição de hormônio após a menopausa, principalmente a base de estrogênio e progesterona

Apesar de todos estes pontos sobre os quais deve-se manter a atenção, ainda existem as questões ambientais, que fazem grande diferença. Neste sentido, a ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso/obesidade, sedentarismo e tabagismo são comportamentos que também aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama.

O câncer de mama pode ser hereditário?

Antes de mais nada, é necessário que se compreenda que a maior parte dos casos de câncer de mama são resultantes das causas apresentadas acima. No entanto, a genética também pode causar o câncer de mama.

Para melhor compreendermos o porquê disso, precisamos falar, obviamente, sobre os genes. Em resumo, o corpo humano conta com aproximadamente 25 mil genes. Destes, entre 20 a 30 são responsáveis pela proteção contra o câncer de mama.

Isso significa que, havendo alterações em algum desses genes, ela pode ser transmitida às gerações seguintes.

Entretanto, é importante destacar que essa hereditariedade não significa de forma alguma que os descendentes terão câncer de mama, mas sim que terão uma chance um pouco maior de desenvolvê-lo. Muitas mulheres, inclusive, podem ter esses genes e nunca desenvolverem o câncer de mama ou descobri-los.

Para se ter uma ideia, atualmente, o câncer de mama considerado “hereditário” foi observado numa parcela entre 10 a 15% das mulheres diagnosticadas com a doença. Deste modo, recomenda-se que qualquer mulher com histórico familiar da doença, intensifique os cuidados e mantenha um acompanhamento especializado.

Indícios do câncer de mama hereditário

Como visto, a grande maioria dos cânceres de mama costumam surgir com causas pré-definidas e conhecidas da medicina, como é o caso, por exemplo, do fator idade. Neste contexto, um grande indício do câncer de mama pode ser o surgimento do tumor antes dos 50 anos de idade.

Além disso, outras observações também podem indicar o fator hereditário no surgimento do câncer, como por exemplo, o tipo de tumor e ter mais de um familiar com câncer de mama, ovário, melanoma, próstata ou pâncreas.

Em todos estes casos, o mais recomendado é procurar por um oncologista e realizar uma avaliação.

Como se prevenir do câncer de mama?

Por fim, a prevenção do câncer de mama, assim como os demais outros tipos de cânceres e patologias existentes, requer principalmente, que se tenha uma vida o mais saudável possível.

Dito isso, é importante ter em mente que cuidar-se não apenas se refere a parte estética do corpo, mas diz respeito também a fazer escolhas assertivas, ou seja, optar por alimentos saudáveis com qualidade e minimamente processados; praticar atividades físicas de forma regular; evitar usar drogas; fumar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Além dos cuidados citados, lembre-se também de manter sua rotina médica em dia, indo às consultas periódicas e fazendo os exames necessários e requeridos sem deixar nenhum para trás.

Afinal, ainda que os tratamentos estejam muito avançados atualmente, prevenir segue sendo o melhor remédio.

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